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Greve dos metroviários em Pernambuco: dia de transtorno para passageiros

  • sitenenacabral
  • 3 de nov.
  • 3 min de leitura

Estações estão fechadas e movimentação de passageiros é baixa

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No primeiro dia da greve deflagrada pelos metroviários de Pernambuco, a movimentação de passageiros é intensa na Estação Joana Bezerra, no centro do Recife, na manhã desta segunda-feira (3). Os usuários procuram outros meios para chegarem em casa, ao trabalho ou demais compromissos.


Essa paralisação é por tempo indeterminado. Segundo o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE), a luta é pela segurança dos usuários do metrô e conta o sucateamento do modal. Na semana passada, a linha Centro ficou paralisada por conta de um incêndio que atingiu um trem entre as estações Alto do Céu e Curado I. Foram sete dias sem atividades desse ramal.


A imprensa foi proibida pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) de entrar nas estações para fazer qualquer tipo de imagem.


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Para Vinicius Emanuel da Silva, de 27, que é analista de planejador de controle de manutenção, o final do expediente promete ser de maiores imprevistos, uma vez que ele vai precisar rever o caminho para sair do trabalho, que fica em Afogados, Zona Oeste, para Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife, onde mora.


“Vou me atrasar de 10 a 15 minutos. O metrô é um dos principais transportes públicos que a gente pega e a falta dele dificulta muito a vida da gente. São milhares de pessoas que usam, diariamente, e eu sou uma delas. Dificultou a minha vida e eu vou ter que pegar um Uber”, explica.


“Para voltar vamos ter que mudar o rumo das estações. Ao invés de vir para cá, vou para o Barro ou pegar direto pelo Derby, justamente por conta dessa paralisação. Transtorno demais hoje”, complementa.


Na estação de ônibus da Joana Bezerra, em virtude da greve, a movimentação aumentou. Diversos usuários tiveram que recorrer aos coletivos para chegar aos destinos, a exemplo da doméstica Ivanir Carla, 43, que saiu de São Lourenço da Mata, rumo a Boa Viagem.


“Eu levo cerca de uma hora e dez minutos para chegar ao trabalho. Agora, esse tempo dobrou. Ficou complicado, porque os ônibus estão se quebrando. No Derby foi assim e ficou um transtorno ainda maior, como na semana passada, que o se quebrou também”, relembra ela.


O que diz a CBTU?

Por meio de nota, a CBTU disse que já acionou a justiça para retomada da operação, aguardando decisão judicial, “para que haja o mais rápido possível alguma decisão para retomada do funcionamento do sistema para garantir o deslocamento dos usuários”.


Estação Central

Na Estação Central do Metrô do Recife, onde a movimentação já era baixa, por volta das 10h, os representantes da categoria estenderam duas faixas, com as inscrições “pernambucanos exigem investimentos para o metrô do Recife” e “privatizar o metrô é aumentar a passagem e prejudicar o povo”.


Ato às 10h

Nas redes sociais, o Sindmetro-PE convocou a categoria para promover, a partir das 10h, um ‘apitaço’ em caminhada até o monumento ‘Tortura Nunca Mais’, no bairro da Boa Vista. A concentração aconteceria na Estação Central do Recife, em São José. Porém, segundo Patrícia Serrano, que é diretora de base do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco, a organização está tentando levar os integrantes para o Centro de Manutenção de Cavaleiro, em Jaboatão.


“Ainda não chamaram a gente para conversar. Lá em Cavaleiro chamaram até a polícia, por meio de uma denúncia anônima, dizendo que estávamos impedindo alguém de entrar [na estação], só que a gente conversa e não impede. A polícia ia levar o presidente do nosso sindicato preso por conta disso”, afirmou ela.


A reportagem tentou entrar em contato com o presidente Luís Soares, mas não obteve retorno. O grupo continua em frente a ECR, aguardando por um novo posicionamento.



 
 
 

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