ALEPE: DEPUTADOS ALIADOS DE RAQUEL LYRA DEFEDEM EXONERAÇÃO DE ASSESOR ACUSADO DE INTEGRAR " MILICIA DIGITAL "
- sitenenacabral
- há 10 horas
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Deputados da base governista na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) defenderam, nesta quarta-feira (20), a exoneração de Manoel Medeiros Neto, assessor do gabinete da governadora Raquel Lyra (PSDB). O servidor foi acusado pelo presidente da Alepe, Álvaro Porto (PSDB), de integrar uma suposta “milícia digital” instalada no Palácio do Campo das Princesas para atacar parlamentares e instituições.
Em plenário, Porto afirmou que investigações da Superintendência de Inteligência Legislativa (Suint) identificaram Manoel como responsável por elaborar um dossiê contra a deputada Dani Portela (PSOL). A denúncia provocou reações imediatas entre deputados estaduais. Renato Antunes (PL), aliado da governadora, pediu a exoneração: “Acredito ainda na governadora. Se for, que este servidor seja exonerado. Isto é coisa de polícia. Se fez de fato de forma anônima, é um covarde”.
Na mesma linha, João Tenório (PRD), vice-líder do Governo, cobrou a saída do servidor: “A acusação é grave, mas não se pode vincular ao Palácio. Se partiu do servidor, que ele seja demitido. Ele que pague por isto. Não tenho dúvida que Raquel fará isto, e que o servidor peça desculpas e exoneração”. Outros deputados governistas, como Socorro Pimentel (União Brasil), Henrique Queiroz (PP), João de Nadegi (PV), João Paulo Lima e Silva (PT) e Luciano Duque (SD), também condenaram os ataques e se solidarizaram com Dani Portela.
Horas depois, Manoel Medeiros Neto admitiu ser responsável pela divulgação do material. Em nota, disse que fez a denúncia como cidadão comum, fora do expediente e de forma anônima “para preservar a integridade”. Afirmou ter sido surpreendido com a investigação da Polícia Legislativa e classificou a situação como tentativa de intimidação, que segundo ele “criminaliza o livre exercício da cidadania e do ofício jornalístico”.
Via: Blog Ponto de Vista
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