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Ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto é preso em operação da PF

  • sitenenacabral
  • 13 de nov.
  • 2 min de leitura

Ele deixou o cargo no final de abril deste ano, após início das investigações em descontos indevidos em aposentadorias e pensões


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O ex-presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) Alessandro Stefanutto foi preso nesta quinta-feira (13) durante uma nova fase da Operação Sem Desconto, que apura descontos indevidos em aposentadorias e pensões.


Demitido no final de abril, Stefanutto esteve no mês passado na CPI do INSS. Inicialmente, ele se negou a responder aos questionamentos do relator Alfredo Gaspar (União-AL), mas depois foi convencido a cooperar. Ele defendeu as medidas tomadas ao longo da sua gestão e disse ter sido convidado ao cargo pelo ministro da Previdência, Carlos Lupi.


Além de ocupar cargos de indicação política, Stefanutto foi técnico da Receita Federal e procurador da Advocacia-Geral da União, carreira em que permanece até hoje. Filiado ao PSB, chegou a ter a indicação à chefia do INSS comemorada em nota oficial do site do partido, que divulgou posteriormente negou ter feito a indicação.


Antes de assumir o posto mais alto do INSS, Stefanutto chegou a ocupar outras funções dentro da instituição. Em 2023, chefiou a Diretoria de Orçamento, Finanças, Licitações, Contratos e Engenharia, e entre 2011 e 2017 atuou como procurador-geral do órgão. Também representou o INSS como conselheiro na Caixa Seguradora. Participou, ainda, da equipe de transição do governo Lula na área de Previdência.


Formado em Direito pela Universidade Mackenzie, Stefanutto possui especializações em instituições como a FGV e a Universidade de Alcalá (Espanha), onde se tornou mestre em Sistemas de Seguridade Social. Seu currículo inclui pós-graduação em Gestão de Projetos, estudos em Mediação e Arbitragem, além de mestrados internacionais em Direito pela Universidade de Lisboa e pela Università degli Studi di Milano.


A trajetória profissional teve início na Marinha do Brasil e passou por cargos como técnico da Receita Federal, com atuação em tributos internos e área aduaneira, e procurador federal da Advocacia-Geral da União (AGU), onde permanece vinculado.


Além da atuação técnica e jurídica, Stefanutto também tem produção acadêmica: é autor do livro “Direitos Humanos das Mulheres e o Sistema Interamericano de Proteção aos Direitos Humanos”, cuja introdução foi escrita por Maria da Penha Fernandes, símbolo da luta contra a violência de gênero no Brasil.


Ao assumir a presidência do INSS, Stefanutto enfrentou desafios como a fila de mais de 1,7 milhão de requerimentos de benefícios, a necessidade de modernização do sistema Meu INSS e um quadro de servidores defasado. Sua indicação, celebrada pelo PSB – partido ao qual é filiado –, foi vista como tentativa de combinar conhecimento técnico com sensibilidade política em uma área central para milhões de brasileiros.


 
 
 

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