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Compra e reforma de imóveis são novas apostas de Lula por votos da classe média

  • sitenenacabral
  • 21 de out.
  • 3 min de leitura
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O governo Luiz Inácio Lula da Silva acrescentou mais um item ao seu chamado “kit reeleição” destinado à classe média com o lançamento do programa Reforma Casa Brasil, que oferece crédito facilitado para reformas e melhorias em imóveis.


A medida, focada inicialmente em famílias de grandes municípios com renda a partir de R$ 3,2 mil, vem na esteira do novo modelo de crédito imobiliário anunciado no início do mês, com o lançamento de linhas de financiamento para de imóveis por famílias com renda entre R$ 12 mil e R$ 20 mil — público que não é atendido pelo Minha Casa, Minha Vida.


No novo modelo, o governo também ampliou em 50% o valor máximo do imóvel financiável pelo Sistema Financeiro da Habitação, de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões. Ao todo, o pacote para facilitar a aquisição prevê a liberação de R$ 20 bilhões para a compra de 80 mil moradias até o fim de 2026, ano eleitoral.


Segundo relatos de bastidores, inicialmente a expansão do crédito imobiliário e a nova linha para reformas seriam anunciadas em um mesmo evento. Mas, sob orientação do ministro da Secretaria de Comunicação Social, Sidônio Palmeira, o governo optou por separar os anúncios – seguindo a linha de "fazer a bondade aos poucos".


Com o complemento, o Palácio do Planalto intensifica seu esforço para conquistar um eleitorado historicamente refratário ao Partido dos Trabalhadores (PT), oferecendo programas sob medida para o segmento.


Especialistas apontam, porém, que o "kit reeleição” de Lula pode levar a economia a um pouso forçado em 2027. Quem assumir o Palácio do Planalto em 2027 provavelmente terá de promover um corte drástico de gastos ou então abandonar o arcabouço fiscal.


Como vai funcionar a reforma de imóveis


• A contratação será simplificada e digital, por meio do site ou aplicativo da Caixa Econômica Federal, com início previsto para 3 de novembro.• O financiamento poderá cobrir materiais de construção, mão de obra e serviços técnicos, como elaboração de projetos e acompanhamento das obras dos imóveis.• O prazo máximo será de até 60 meses, com parcelas limitadas a 25% da renda familiar.• Cada família poderá ter apenas um contrato ativo por vez.


De onde vem o dinheiro


• O programa contará com um total de R$ 40 bilhões em recursos.

• R$ 30 bilhões virão do Fundo Social, destinados a famílias com renda de até R$ 9,6 mil, com juros subsidiados.

• R$ 10 bilhões serão direcionados pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE), operado pela Caixa, voltados a financiamento de imóveis de famílias com renda acima de R$ 9,6 mil.

• As taxas de juros variam conforme a faixa de renda, com condições mais vantajosas para os grupos de menor renda.


Quem pode participar


• Famílias que já têm imóvel próprio localizado em capitais ou municípios com mais de 300 mil habitantes (na fase inicial).• Faixas de renda a partir de R$ 3,2 mil, incluindo rendas médias e superiores a R$ 9,6 mil, com regras diferenciadas conforme a fonte dos recursos.• O acesso a crédito para reforma de imóveis será ampliado progressivamente para outras cidades em fases posteriores do programa.


Valores, taxas e condições


• Valor mínimo financiável: a partir de R$ 5 mil para as faixas de renda mais baixas; para rendas acima de R$ 9,6 mil, financiamentos a partir de R$ 30 mil.

• Prazo para pagamento: até 60 meses para rendas de até R$ 9,6 mil; até 180 meses para rendas superiores, conforme regras da Caixa.

• Uso dos recursos: compra de materiais, pagamento de mão de obra e serviços técnicos, como projetos e acompanhamento de obra dos imóveis.

• Limite da parcela: não poderá ultrapassar 25% da renda familiar.

• Taxas de juros por faixa de renda:Faixa 1 (renda até R$ 3,2 mil): juros a partir de 1,17% ao mês.Faixa 2 (renda entre R$ 3.200,01 e R$ 9,6 mil): juros de 1,95% ao mês.Renda acima de R$ 9,6 mil: taxas definidas pela Caixa, conforme o valor e o prazo do financiamento.


Impactos esperados com reforma de imóveis


• O governo estima alcançar 1,5 milhão de imóveis/famílias em todo o país.

• O programa deve impulsionar o setor da construção civil, estimulando obras para imóveis residenciais em larga escala.

• Espera-se a geração de empregos locais, com impacto direto em pequenas lojas de materiais de construção e prestadores de serviços.



 
 
 

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