DINHEIRO PÚBLICO DA EDUCAÇÃO JOGADO NO RALO EM PAULISTA: R$ 1,7 MILHÃO EM CAMINHÕES-PIPA

A Prefeitura de Paulista abriu um contrato de mais de R$ 1,7 milhão para fornecer água potável via caminhão-pipa a escolas e creches do município, e teve como média os cinco primeiros meses de 2025. Cada viagem de 8 mil litros custa R$ 366, totalizando quase 5 mil viagens previstas.

Parte das escolas já é abastecida pela Compesa, empresa estadual controlada pela governadora Raquel Lyra, aliada do prefeito Severino Ramos, o que levanta uma questão clara: por que gastar tanto com caminhões-pipa quando parte do abastecimento já poderia ser feito de forma eficiente pela rede estadual?

Com R$ 1,7 milhão, seria possível cavar 6.800 metros de poço artesiano, permitindo poços com mais de 110 metros de profundidade em cada uma das 61 escolas da rede de ensino. Vale lembrar que o lençol freático da região oferece água de qualidade a partir de 30 metros, então essa medida não seria paliativa, mas permanente.

O FUNDEF já garante recursos para a água mineral dos alunos, assegurando a segurança alimentar nas unidades de ensino. Mesmo assim, a Prefeitura optou por um contrato caro e temporário, levantando um questionamento evidente: por que investir tanto em um serviço temporário, quando seria possível garantir água permanente e de qualidade para toda a rede escolar de Paulista, com poços artesianos que poderiam durar décadas?

fonte blog do luiz neto | https://www.instagram.com/p/DNgEjxLOYD9/